Archive for the ‘Crônicas’ Category

Mais do mesmo

December 17, 2008

Nesta semana vários fatos relevantes aconteceram na esfera federal e municipal. O governo Lula, através de redução de impostos, injetou aproximadamente R$ 8 bilhões no mercado nacional. A ação, além de reduzir o imposto de renda em algumas faixas, ainda resultou na redução na alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para pessoas físicas, e ainda reduções no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). É bom entender que em momento de crise a população – que diariamente paga seus impostos – torna-se muito útil através do consumo. Fazer compras, consumir em meio à crise – que Lula insiste que ainda não afetou o Brasil – faz com que o mercado continue respirando. Mera sobrevida.

A verdade é que o Brasil ainda possui uma dependência do capital estrangeiro. A crise afeta aqueles que investem no país.

Comprar fará que o cidadão coloque a saúde da economia doméstica em risco, mas esse é o recado do governo: “E se possível, gaste!”

É importante que a população reflita sobre esse tipo de ação. É óbvio que as coisas irão melhorar, mas perguntas devem ser feitas. As ações não poderiam vir ainda antes? Será que não faltam políticas que condicionem uma melhora significativa?

O caso Petrobras, por exemplo, vem deixando um rastro de dúvidas. O preço do barril de petróleo despencou para um terço do valor no inicio da crise. Contudo, a Petrobras anunciou que enquanto o preço não se estabilizar no mercado internacional, não fará o repasse para o mercado interno. Ou seja, a população corre o risco do valor começar a subir novamente e de não perceber – no bolso – que o petróleo passou por uma crise.

É claro que explicações podem ser encontradas. Só no governo Lula a Petrobras ampliou em mais de 40% o quadro de funcionários, e alguém tem que pagar a conta, lembram então do contribuinte.

Na região não é muito diferente, o preço do combustível em cidades vizinhas a Ribeirão Preto, por mais incrível que pareça, são menores. Essa é uma problemática ainda mais difícil de entender, já que as distribuidoras estão aqui nessa cidade que é pólo regional, diga-se de passagem.

Parece esse ser mais um conchavo governamental – em todas as esferas – para que a população mal instruída, desnutrida de partilha e de investimento, possa mais uma vez suprir a necessidade da grande máquina.

Mesmo que tempos vindouros mostrem o contrário, é preciso que o governo cubra a população com educação. Só assim será possível uma sociedade civil não alienada e, sobretudo, comprometida com o futuro.

Enquanto economistas dizem que o momento é de reflexão, de retração, e de contenção na gestão da máquina pública, o senado criará – e não tenha dúvidas – mais de sete mil vagas para vereadores em todo o país. Vai entender…

Mudanças

January 5, 2008

Que freudiano ser livre para sexualizar a psique humana, todos o fazemos, querendo ou não o sexo é parte até da infância se aceitarmos Édipo como um complexo generalizado e real. O sexualismo brasileiro é cartão postal na Europa e na América do Norte… que orgulho!!!!

Mas não estou aqui para ficar falando sem parar sobre sexo, temos sexo o suficiente em nossas vidas. Vim para falar sobre o Nada, pois é Nada é o que resta quando temos que enfrentar mudanças, por que comecei com o sexo? Bom, porque recentemente recebi uma declaração de amor de um ex que agora é homossexual, começando por aí uma grande mudança em minha vida, tendo sido ele o meu primeiro amor e primeiro ódio. Agora enfrento outras mudanças, estou no mundo do Nada, apenas sonhos… então vou mudar por aqui, ou melhor, a partir daqui, não serão sonhos, não mais, serão objetivos, estou aqui para noticiar uma  nova mudança, mais uma dentre muitas. Não voltarei mais! Os que ainda são meus amigos, continuarão a ser, os que quiserem manter contato, por favor que nada os impeça, a Ingrid tem meu e-mail, o Leonildo tem meu MSN e Orkut, o Milton também. A razão desta mudança é que realmente sinto que algo está faltando em minha vida, era o Nada que me perseguia, e me seguiu até Lins.

Mas, no dia do meu aniversário tive uma conversa interessante com meu pai e sua nova namorada, que logo será minha nova madrasta, não foi bem um diálogo, mas sim uma notificação dos dois para mim, assim que os dois legalizarem o relacionamento e comprarem uma casa, serei levada para Americana para morar com os dois “pombinhos”. E foi pensando e quantas mudanças têm ocorrido em minha vida que decidi então, abandonar meu sonho de ser jornalista, para perseguir , meus agora objetivos, de ser escritora e musicista, viver das minhas duas paixões.

Então… Sucesso para vocês, meus colegas, meus amigos… e como gosto de dizer … um  dia nos encontraremos na estrada do Rock N´Roll. E quanto ao meu pai e sua nova namorada,tudo o que posso dizer é que voltamos ao assunto do sexo… o que o sexo não faz com uma pessoa, ou a falta dele.

Razão

November 16, 2007

Senti o fim se aproximar e meus sonhos ficarem para trás.

Senti a saudade de um ano que ainda não chegou e da vida que ainda não vivi.

Senti frio num dia de verão o frio de não poder dizer feliz ano novo, pois 2008 não terá o sabor da vitória, mas a derrota que se aproxima.

Sentirei saudades dessa sala de idealistas, de jornalistas extraordinários.

Sentirei o mundo dizer adeus para mim, como terei que dizer a vocês.

Filosofando

October 5, 2007

Tudo se transforma, até a gente, isso mesmo, nós os futuros jornalistas, estamos em constante mutação, juro que não sou a mesma pessoa que entrou na Barão de Mauá há quase um ano. Eu pensava diferente, eu conhecia um universo completamente diferente, aceitava o mundo, com revolta é claro, mas sem ter a certeza de que uma parte dele eu poderia modificar, então… vamos filosofar um pouco. Com as pessoas que conhcemos esse ano o que aprendemos? Aprendemos a ter coragem de expor nossas idéias com as aulas do Mirtão, de contestar, formar opinião, nem sempre concordando com os grandes pensadores, porque a realidade é outra, e nosso professor nos dá liberdade para isso. Com a Ingrid aprendemos a criticar, a não simplesmente aceitar as informações  sem embasamento para uma análise mais aprofundada, aprendemos a ser mais tolerantes e assim continua nossa jornada, ainda há muito para aprender, como aprender com a Andréa que o português é um belo idioma quando usado corretamente, alguns podem ter aversão a tantas regras e excessões, mas alguma coisa  nós aprendemos.

   E continuamos a aprender com nossos amigos, colegas, professores, mestres, companheiros. Vamos pôr em prática tudo o que aprendemos esse ano, vamos imaginar um mundo diferente e lutar para transforma-lo em realidade,com a ajuda de grandes pessoas, cada uma em sua especialidade, cada uma com  sua peculiaridade, afinal o que torna esse mundo tão interessante, intrigante e suportável é sua diversidade.

INDIFERENTE

September 18, 2007

Ontem fui dormir triste. Durante a noite tive pesadelos. Acordei cansado. Trabalhei o dia todo infeliz. Quando cheguei em casa, recebi a noticia: Ela se foi. Olhos nos olhos, corpo quente e tremulo. Aquele jeito de ser não igual ao real. Aquela virtude que desperta os instintos famintos. Corri até a porta, gritei de dor e ajoelhei. Que foi tudo embora. Foi também a saudade que passou dormindo. Foi a vontade que sorriu e me disse – Você acabou! – Foram horas intermináveis, dias escuros e amargos. Desejo. Loucura. Insanidade. E hoje as coisas estão diferentes. No olho do mundo enxuguei minhas lágrimas com gosto de sal. Andei e andei. Cheguei a correr atrás. Mas se foi. Tudo o que eu acreditava se foi. Minhas verdades de criança. As caricias escondidas. Se foi. Nasce ao longe outro mundo que para nós reflete o reflexo do espelho quebrado. Nasce o ego e o eco. Nasce. Diante do nascimento vem a morte, a conseqüência de um futuro esperado. Diante do passado o presente que já não faz tanta diferença. Desde que se foi, fiquei assim. E o outono vai voltar.

Liberdade

September 8, 2007

Estamos fazendo história, nosso manifesto foi lido e relido por muitos. Apesar de temer o futuro como todos os universitários que pretendem enfrentar o mercado de trabalho ao terminar o curso, já podemos começar nossa história agora.

Temos muito tempo para pensar o que vai acontecer no futuro, precisamos avaliar o passado e fazer valer a pena o presente, então, coragem para todos nós, mesmo aqueles que por motivos alternativos não assinaram o manifesto, é preciso ter coragem para defender nossos ideais e brigar quando for preciso, elogiar quando necessário, criticar quando imprescindível.

É melhor fazer alguma coisa com paixão do que fazer nada com medo.

Fazendo valer os R$ 8.051,00

August 31, 2007

Pra quem não sabe, esse é o valor anual pago pelo nosso curso de Jornalismo no Centro Universitário Barão de Mauá. E ontem, dia 30 de agosto de 2007, dezesseis alunos do Primeiro Ano de Jornalismo do Centro Universitário Barão de Mauá, fizeram o que pode-se denominar como ‘um dia não rotineiro na faculdade’. Exigimos mais que um diploma, exigimos mais do que nos é passado, não porquê somos APENAS insatisfeitos (jornalistas bons, têm de estar sempre instatisfeitos como diria um célebre amigo), mas porque sabemos que a escola tem condições de mudar alguns aspectos em relação ao tratamento dado aos cursos de Comunicação Social e seguir seus padrões de excelência e tradição já conhecidos nos cursos das áreas de Ciências Biológicas.

Aqui vai o manifesto, fidedigno ao que foi distribuido dentre boa parte dos que frequentam a Unidade Independência no período noturno (está tão fidedigno que até os erros gramaticais serão reproduzidos):

 

MANIFESTO ACADÊMICO

Audiovisual, Marketing, Publicidade e Propaganda, Jornalismo. E pode ter certeza de que vão perguntar as razões deste manifesto, ou ainda, taxá-lo de desnecessário. Certas opniões, mesmo que negativas podem, e devem ser dadas, não só pela diferença de julgamento dos leitores, mas pela inerente liberdade de expressão. Então, deixa falar…

O natural seria que fôssemos universitários, discentes, acadêmicos. A sensação é de um feudo institucional. Com todas as idiossincrasias hierárquicas. O que dizer de uma coordenação que define os cursos da faculdade como “um pacote de serviços prestados das 19:30 às 22:45 e nada mais”? Se tratássemos dos incontáveis cursos de fachada, meros caça-níqueis educacionais, vai lá! Mas com a tradição que pesa sobre este Centro Universitário, tal definição é lastimável. Desanimaria qualquer aluno para algo maior em sua carreira. E o que pensar quando esta mesma coordenação define a conquista de um docente, para uma vaga de aluno especial no doutorado da USP, como “um problema pessoal”? O correto não seria ovacionar um feito que engrandece a Instituição e orgulha seus alunos?

Tais visões acabam por gerar discrepâncias. Como aceitar viável uma eleição para representação estudantil que não é comunicada aos alunos com a mesma importância que uma excursão para o Jô Soares? Ou mesmo uma apresentação teatral em uma unidade da Barão? Receio de não lotar o auditório ou de que os alunos possam cobrar efetivamente seus direitos e reivindicações? Ter como representante máxima dos estudantes uma funcionária da faculdade, em uma chapa com o nome da Coordenadora da Unidade não tem problema algum. Preocupante é esta coordenadora declarar que o Diretório Acadêmico não tem o que fazer em uma reunião do Conselho Acadêmico! Participam todos os representantes de sala, menos o representante de todos eles…

O aluno é quem faz a faculdade. A troca de professor e do xerox realizada em julho é uma prova disso. E é dessa maneira que se faz chegar a todos nossas necessidades, feitos e reclamações. A idéia está em aberto para o Diretório Acadêmico, em conjunto com TODOS os cursos da unidade, produza um periódico livre de qualquer controle editorial, com responsabilidade e independência. Acima de tudo independência. Pois é para o bem de todos que aqui estudam. Queremos Comunicação. E Social.

 

(Marcelo Castro Dias, Mariana Lima, Leonildo Junior, Thaís Hussar, Thaila Neli, Luciana Gregório, Alexandre Dib, Aline Barchelli, Alessandra Carnaval, Rodrigo Henrique, Rodrigo Benetti, Mariana Lellis, Analídia Ferri, Denise Alves, Raul Reis, Marco Aurélio J. Tarlá)

Hello world!

June 8, 2007

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